essa semana fui num bate-papo na "travessa" com o pessoal do "cbn sabores". já conhecia o trabalho do marcelo guedes como âncora da cbn mas acho que o rádio não consegue passar o quanto ele é agradável. sempre acho que o rádio formaliza muito as pessoas, as deixam mais sérias.
conheci também o rusty (marcellini), sujeito de uma graça ímpar. ganhou logo minha simpatia quando fez umas colocações bem interessantes sobre o mercado gastronômico de belo horizonte (e o compara com o de são paulo), com as quais eu compartilho plenamente. não sou nenhum entendedor do assunto, mas meu posicionamento com relação à gastronomia é igual ao que tenho com relação ao teatro, ao cinema, e à cultura numa forma geral (pra mim gastronomia é cultura): deve-se (nós, pouco ou muito entendidos do assunto) difundir tais culturas, levá-las até onde ela não chega por si só, e fazer com que essas signifiquem de fato novas oportunidades para pessoas menos favorecidas. acho que gastronomia é um assunto que deve se livrar (por que acho que "eles" prendem o assunto com pratos e ingredientes de que a maioria das pessoas nunca ouviram falar) dos restaurantes granfinos da zona sul. deveria-se conseguir comer bem sem ser nenhum milionário. ganha minha simpatia, o cheff (é assim mesmo que se escreve?) que trabalha na descontrução do sofisticado. sim, por que sou atraido pelo diferente e o dito sofisticado todo cheff já faz.
o mercado vive em função do consumidor, ou o consumidor vive em função do mercado? há demanda, não há demanda...
o fato é que o "la greppia" tem rodízio de massas com pelo menos umas seis ou sete opções, ainda com sobremesa, caldos e tal. a comida é boa e custa em torno de R$ 11,00. só tem um problema: embora o restaurante seja bem espaçoso, o tempo médio de espera por um assento fica em torno de 30 a 40 minutos (o que eu acho um absurdo. só janto lá quando não tem fila). detalhe, difícil dizer uma hora que é mais vazio. o "la greppia" funciona 24 horas. meu sonho é que algum cheff empreendedor "enxergue" que precisamos urgentemente de um restaurante nas imediações que absorva a clientela que o "la greppia" não consegue atender. fica aí a dica.
no bate-papo também esteve presente a jornalista fabiana arregui, que é crítica de cerveja. muito simpática, despertou em mim curiosidades sobre cerveja e decidi até que vou pesquisar um pouco mais sobre o assunto a partir de agora.
bom, depois do encontro, mandei um e-mail falando um pouco da culinária da minha infância. fui gentilmente respondido e levaram meu assunto ao ar no programa de hoje. comecei a escrever uma "série" sobre a culinária da minha infância. depois posto aqui pra vocês.
abaixo segue o podcast do programa de hoje, falando da "culinária da minha infância".
7 comentários:
Na minha humilde opinião gastronomia é um curso besta que não dveeria existir! Pronto, falei! rs*
Eu já tinha te falado isso, né?!?! Haha... Minha mãe é quase uma cheff e não tem cursinho nenhum... Haha...
Brincadeiras à parte... eu continuo fã de um belo arroz, feijão, bife e batatas-fritas com sorvete de sobremesa! Dispenso qualquer comidinha sofisticada...
É isso! Não sou mesmo muito fã de comida não...
Bjs!
Culinária é sempre importante. Não concordo muito com a Liv. Acho que todo curso que aperfeiçoa o seu talento é bem-vindo. Existem cursos maravilhosos de gastronomia e tem coisas que são ensinadas que você nunca imaginaria o quanto facilitam o seu dia a dia. Como cortar uma carne na hora de prepará-la para o churrasco é importante, além de outras cocitas. Aproveito pra elogiar o blog do Nélio, tá show! A foto do alto da página, linda! Um cheiro em todos.
Vai att aqui não??????????????
Tá mto preguiçoso meu futuro jornalista preferido!!! :p Se continuar assim vai perder o posto, heim?!?!
Bjs
Acho que o blog foi abandonado......... :/
Sempre sua fã...
Adorei rever as banas que me lembram muito da minha infancia...rs
beijo
Nelio Souto, sempre explorando territorios. Nao eh a toa que daqui a pouco entra no ar!!!
http://baixagastronomiapornenel.blogspot.com/
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