Praça de São José do Jacuri - MG
No final da semana passada estive em São José do Jacuri, minha querida terrinha. Voltar a Jacuri sempre me causa muita emoção, afinal foi lá que nasci, vivi até os 15 anos e lá estão minhas maiores razões de viver: minha família e meus amigos. Tenho com a cidade uma relação meio que dilemática. Se por algum momento eu por acaso tiver dúvidas sobre meus objetivos na vida, quando piso naquele chão tudo se desembaraça e se esclarece como dois e dois são quatro.
Minha vigem foi completa, a começar pela companhia que não poderia ter sido melhor. Além de ser aniversário do meu pai, também fui para o casamento da Viviane (era um dos padrinhos). A cerimônia foi muito bacana e a noiva ficou linda. Em casamentos há sempre um deslumbramento regado à mil expectativas sobre a noiva. Também, não sem razão, as mulheres quando vestidas de noiva têm de fato um semblante e beleza diferentes. Falando ainda em casamentos, acho uma cerimônia bonita de se ver (de se ver ou apadrinhar). Acho antigo, mas super bacana aquela coisa de "aceito", de "jurar amor até que amorte os separe", companhia "na alegria e na tristeza", essas coisas.
A festa foi muito interessante, bem ao estilo de casamento na roça. Mataram um boi, cinco leitoas e dezenas de frangos para os "comes" e para os "bebes", vinho, catuaba, cachaça e cerveja à vontade.
Leduardo, eu e Rodrigo
Essa viagem foi também especial por que consegui reuni Rodrigo e Leduardo, fato que nunca acontecia. São meus amigos, como costumo dizer, desde o berçário. Foi agradabilíssimo o encontro.
No domingo foi aniversário do meu pai e almoçamos a família toda reunida. Não poderia ter sido melhor. Pra minha mãe, a família sentada à mesa é o momento mais importante da vida dela e não deixa de ser da minha também. Descobri, lendo um trecho de um e-mail que um amigo recebeu da namorada, que o cara que tem um sentimento nobre para com a família e com amigos, segundo a "enamorada" do meu amigo, é um "cara de ouro". Desobri que sou de ouro. Valorizo imensamente esse tipo de relação.
Voltei para Belo Horizonte na segunda de manhã e acordei com o barulho do trânsito já na Antônio Carlos, com buzinas me chamando pra realidade. Sonho é sonho.
Ah! Sempre me perguntam sobre Jacuri. Acho que vou bolar uma série apresentando a cidade. Seria uma boa. Vou pensar nisso.
Ao som da Rádio Liberdade (sempre quando volto de Jacuri, fico ao menos uma semana ouvindo sertanejo).
4 comentários:
Sim, você é de ouro!
Só faltou contar se a companhia foi a Mari... rs...
Cidade pequena é outra vida, né?! Essa coisa de muita gente falando, ônibus lotado e buzinas por todos os lados definitivamente me estressam!!!
Apresenta Jacuri logo!
Bjos
Nélio,
Fico feliz em ver algo sobre Jacuri na Internet. Vivi lá até os 8 anos de idade e é um privilégio ter nascido lá. É uma cidade que nos faz pensar e curtir tudo em um ritmo mais lento. Creio que todos deveriam ter sua "dose" de Jacuri, pelo menos duas vezes por ano. Andar por suas ruas, conversar com suas pessoas. Vemos que a vida é simples e que o stress urbano não nos faz bem. Parabéns, Nélio! Se for publicar algo ou escrever alguma peça sobre Jacuri, não deixe de nos convidar.
pôxa danilo, que bom que já tenha vivido em jacuri. de repente até nos conheçamos.
obrigado pela visita. depois se quiser acompanhar um pouco mais sobre a cidade, mantenho um outro blog sobre jacuri que pode ser acessado em http://www.jacuriporumjacuriense.blogspot.com/
dê uma passada por lá.
saudoso abraço.
Olá Nélio!
Nasci em São José do Jacuri, lá vivi minha infância e adolescência, hoje resido em Uruaçu-Go. Sou funcionária pública, casada e mãe de dois filhos. Fiquei muito feliz ao acessar o blog de Jacuri onde tive a oportunidade de matar um pouco da saudade que sinto de minha terra natal.
Um grande abraço!
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