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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Saudade me inspira
São José do Jacuri - MG
Ótimo. As coisas estão se esclarecendo e eu me entendendo melhor, tomando consciência de sentimentos que sempre estiveram aqui comigo, mas que eu não entendia muito bem. A verdade é que eu não decodificava o que meus sentimentos diziam. Tenho aprendido a separar claramente o que me faz bem e o que nem tanto. Baden Powell me faz ótimo.
Descobri um café novo. Eu e minha mania por cafés! Acho os cafés lugares meio que cósmicos, quase excitantes. Um bom café, uma boa música e uma companhia agradável então...junção perfeita.
Sábado estive na STATUS e me fartei: boa companhia e boa música cubana. Uma noite quase perfeita, salvo por alguns detalhes que dispensam comentários. Comentar é dar importância aos fatos. Pelo menos eu só comento o que julgo importante.
Me desgasto conhecendo novas pessoas. Talvez esteja desenvolvendo um comportamento autista. Acho que isso deve ser algo tipo uma proteção natural e inconsciente que criei contra pessoas oportunistas, falsas e que me fazem sofrer. Como se assim estivesse protegido!
É de forma inconsciente, mas noto que mudei a forma ou a intensidade como me aproximo de pessoas que acabo de conhecer. Antes tinha prazer nisso, em me aproximar dos outros. Puxava conversa em fila de banco. Hoje quero me esconder, não quero mais falar de mim, do meu teatro (sempre falo de teatro. Até então parecia ser meu cartão de visitas), de onde morei ou quem conheci. Tem me causado mais satisfação deixar que me conheçam por conta própria. O processo é mais lento mas permite que eu esteja envolto de pessoas mais sinceras e bacanas. Falar muito de mim permite que as pessoas criem alguém que na maioria das vezes não sou eu. Se me permito ser descoberto, descobrem a mim, exatamente como sou.
É bom sermos nós mesmos. Assumir nosso gosto, nossa identidade, nossa existência. Hoje me vejo como um pacote de atributos, defeitos, devaneios, qualidades, sonhos e mais um monte de coisas. Coerente ou não, assim sou eu. Sempre existirá duas razões, para qualquer existência que seja: a minha razão e a razão do outro. A do outro não é minha e vice-versa. Tentar tornar as duas uma só, é pura ignorância.
Tenho lido coisas maravilhosas de amigos. Posso chamar a Leandra de amiga? Acho que ela não sabe que é minha amiga.
Falando em amiga, saudades da Liv e Marcella.
Ah! E não quero falar de carnaval.
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2 comentários:
o paixaao e isso ai a vida passa e fica so as lebraças ne !!mas carnavall ano que vem quero festeja com voce ..e nao quero que fique so na lenbrança quero que dure eternamente........... te adoro d+
amo tudo que escreve beijos....
Espero...
Estou sempre esperando por alguma coisa.
Obrigado pela visita e volte sempre.
Beijo!
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